Cidades Segunda-Feira, 03 de Julho de 2017, 08h:32 | Atualizado:

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“Juventude Ativa” ajuda a transformar vidas de adolescentes

 

Da Redação

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A Prefeitura de Várzea Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social fez o encerramento da etapa do projeto “Juventude Ativa” 2017/1, nesta tarde de sexta-feira (30), na Igreja Católica São Sebastião. O projeto é uma linha de ação que combina um conjunto de políticas públicas, de educação, de direitos humanos, de ação comunitária e que visa à qualificação sócio-profissional de jovens de baixa renda para futura inserção no Mundo do Trabalho e sua intervenção protagonista no meio social.

“Juventude Ativa” visa levar direitos e participação cidadã ao jovem de 12 a 17 anos com atividades lúdicas como teatro, dança, música (instrumental e canto), customização de objetos e cartazista. Neste primeiro semestre de 2017 foi executado em 20 bairros de abrangência dos quatros Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), cada polo é composto de 25 adolescentes. Aproximadamente 500 já são contemplados com projeto que busca novas perspectivas de vida.

De acordo com a prefeita Lucimar Sacre de Campos, a política trabalhada pela Assistência Social é uma ação preventiva necessária para preservar a criança e o adolescente que vivem em situação de vulnerabilidade. “É também uma medida mais econômica. É melhor investir hoje em um adolescente em contraturno social, do que perdê-la para a marginalidade, ocasionando gastos na assistência quando se têm seus direitos violados e que demandará a um abrigo. Isso tudo nos mostra a importância da prevenção, a importância do investimento de projetos como este que valoriza e ensina o jovem a ser um bom cidadão dentro de condutas éticas e morais”, disse a prefeita.

"Vivemos um momento de bônus demográfico, onde a juventude, corresponde mais de 25% da população, deve ser ator estratégico para fazer Várzea Grande avançar no desenvolvimento sustentável e na redução das desigualdades. A diversidade de juventudes torna ainda mais rica as possibilidades, mas também demonstram a necessidade de intervenções emergenciais em segmentos e localidades específicas - que estão mais vulneráveis por conta de violações de direitos”, pontua Lucimar.

Na oportunidade a coordenadora de Proteção Básica, Vanessa Navarro explicou que “Juventude Ativa” objetiva a interação e capacitação de crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade social, transmitindo aos adolescentes uma mensagem de valorização à vida e da importância de manter-se longe das drogas e da violência. “O projeto desenvolve uma série de oficinas e atividades que levam ao aprendizado de conceitos morais, éticos e de cidadania, utilizando uma didática lúdica, a fim de reduzir o nível de vulnerabilidade de adolescentes em risco no município”.

Conforme a secretária de Assistência Social, Kathe Maria Martins, uma de suas atribuições do projeto é promover a articulação entre o poder público e a sociedade civil organizada a fim de orientar e apoiar a implementação de ações preventivas, reduzir a vulnerabilidade dos adolescentes a partir da criação de oportunidades de inclusão social. “O objetivo é reduzir o adolescentes de riscos, por meio de ações para desconstrução da cultura da violência, propiciar a inclusão, oportunidades e garantia de direitos, promovendo a transformação do território. Trata-se de uma oportunidade de enfrentamento à violência e inclusão social de jovens em territórios atingidos pelos mais altos índices de violência no município”, explica Kathe.

O “Juventude Ativa” tem o marco de ser importante por garantir qualificação técnica e criar perspectivas ou mesmo assegurar o ingresso no mercado de trabalho. “As políticas assistências são importantes e resolvem problemas imediatos, a chamada ‘política emancipadora’ garante a ascensão social e perspectiva de transformação da vida dos jovens”, reforça a secretária.

A mãe Rosangela de Lima, moradora do bairro Nova Esperança, tem duas filhas que participam do projeto na oficina de dança, Mariana Ribeiro (11) e Marielly Ribeiro (10). A dona de casa disse que o projeto fortaleceu os vínculos familiar com as filhas e as evoluiu nas questões pedagógicas. “Esse projeto é maravilhoso, mudou completamente minha relação com minhas filhas. Estamos numa relação harmoniosa, elas estão obedientes, estudiosas e comprometidas com suas responsabilidades diárias. Elas são apaixonadas pelo projeto e tem na dança despertado talento. Para mim é motivo de muito orgulho”, agradece a mãe. 

 





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