Cidades Quinta-Feira, 10 de Agosto de 2017, 12h:19 | Atualizado:

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REPOSIÇÃO

MPE considera legal aulas aos sábados em MT

 

Da Redação

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O promotor de justiça Miguel Slhessarenko Júnior indeferiu o pedido de instauração de inquérito civil para apurar o ajuste do calendário escolar de 2017 da rede estadual de ensino, que prevê reposição de aulas aos sábados em virtude da greve dos profissionais da educação, em 2016. A representação foi impetrada pelo Colegiado de Diretores de Cuiabá e Vale do Rio Cuiabá (CDC).

Em sua decisão, o promotor apontou que a reposição não ultrapassa a jornada de trabalho, tendo em vista que o calendário acadêmico ficou prejudicado com a greve.

Slhessarenko afirma que a demanda é reivindicação de classe, matéria de cunho meramente administrativo, bem como de atuação sindical, cabendo à administração pública a análise da conveniência e oportunidade de ações voltadas à solução do caso. 

Nesse aspecto, ressalta que a Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc) já havia se posicionado no sentido de que a reposição aos sábados é necessária devido à greve geral deflagrada pelos servidores públicos no ano passado. Salienta também que o órgão tomou todas as medidas cabíveis para cumprir de forma integral a Lei n. 9.394/96, visando ao benefício dos estudantes mato-grossenses. 

A lei exige ao poder público a garantia de carga mínima anual de 800 horas, distribuídas por um mínimo de 200 dias efetivos de trabalho, sendo que cada unidade escolar possui autonomia para se organizar de acordo com a diretriz.

A decisão aponta ainda que não existem elementos fáticos ou jurídicos que configurem lesão ou ameaça de lesão a direitos difusos e coletivos, não existindo motivos para a instauração de Ação Civil Pública.

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Comentários (2)

  • edy marcos

    Quinta-Feira, 10 de Agosto de 2017, 13h33
  • O bom que essas crianças vão para os parques, bibliotecas, para areas de lazer públicas....Deixa, pois assim estará na escola, aprendendo....
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  • Z? Pereira

    Quinta-Feira, 10 de Agosto de 2017, 12h58
  • Bastante mal intencionado o promotor. Afinal, a paralisação aconteceu em 2016 e agora os profissionais deverão estender a semana letiva com aulas aos sábados para "adequar" o calendário, recebendo por 30 horas semanais e trabalhando por 35. Quem vai pagar a conta? Será que o nobre membro do MPE não sabe fazer contas? Será que desconhece as legislações em vigência no país? Ou será que atendeu a um pedido do todo poderoso governador? Ora, há uma preocupação (corretíssima) em cumprir a LDB, mas não há o mesmo interesse em resguardar os direitos dos trabalhadores. Se quer que trabalhem aos sábados, estendendo a semana letiva, que se pague por isso de acordo com a lei.
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