Cidades Sexta-Feira, 06 de Novembro de 2015, 20h:35 | Atualizado:

Sexta-Feira, 06 de Novembro de 2015, 20h:35 | Atualizado:

Notícia

Planos Diretores são prioridade do Estado para desenvolvimento urbano

 

Da Redação

Compartilhar

WhatsApp Facebook google plus

Para possibilitar o crescimento ordenado e o planejamento das cidades do Estado, o ideal é que todos os 141 municípios tenham um Plano Diretor adequado, afirma o Secretário de Estado de Cidades, Eduardo Chilletto. Ele foi um dos palestrantes no evento do Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo (CAU/MT), que acontece em Sinop nesta sexta-feira.

“O prefeito precisa aprender a planejar a cidade dele. Tem de saber para onde o município irá crescer, e com isso direcionar os investimentos em saneamento, habitação e mobilidade urbana. Por isso, vamos dar aporte para que estes planos sejam feitos”, explica o chefe da pasta, reiterando que o governo irá subsidiar a atividade em municípios que necessitem de aporte.

Presidente do CAU/MT, o arquiteto Wilson Fernando Vargas de Andrade, explica que o evento é uma ação do projeto CAU Connect, que visa levar os serviços do Conselho aos arquitetos e urbanistas do interior. “Desde 2010 quando o Conselho iniciou as atividades essa demanda de mais ações descentralizadas ficou evidente. Realizamos este ano reuniões em Tangará da Serra, Barra do Bugres e Rondonópolis, e agora em Sinop, e pretendemos estender este serviço itinerante para outros municípios polos”, ressalta.

Saber cobrar o preço que o serviço realmente vale é o principal desafio para que um escritório de arquitetura e urbanismo tenha sucesso. Este foi o tema abordado no curso Gestão de Pequenos Escritórios, ministrado pela arquiteta e urbanista Angela Gil Lins, conselheira do CAU/MS. 

Com a experiência adquirida com o seu próprio escritório e em capacitações na área, ela desenvolveu o curso em que ela fala “de arquiteto para arquiteto”. A conselheira destaca que se trata de um curso específico, muito diferente do que um aluno encontra quando faz um curso com alguém da área de administração ou contabilidade.  Já somam oito turmas em Mato Grosso do Sul, e uma turma capacitada em Cuiabá, no início do ano.

A arquiteta aponta ainda que utilizar a tabela de honorários aprovada por Lei garante que o preço cobrado aos clientes seja justo. “Muitos arquitetos não sabem o valor do seu trabalho, portanto é preciso entender como é calculado para não ceder e cobrar um valor que não paga o serviço prestado”, explica.

O tema projeto arquitetônico foi abordado pelo professor de arquitetura Luiz Claudio Bassam em uma palestra para cerca de 150 alunos de uma universidade particular do município. Para o especialista que atua há 26 anos na área, o projeto é essencial, e planeja a obra nos mínimos detalhes de acordo com as necessidades físicas, culturais e até emocionais do cliente.

Para o conselheiro Carlos Oseko, tão importante quanto capacitar, é fiscalizar o cumprimento da Legislação que prevê as atribuições do profissional. “Visitamos as prefeituras e locais em que houve denúncias para apurar o que ocorre nos municípios. Trouxemos também a coleta biométrica, fazendo com que ações do CAU/MT estejam mais acessíveis e próximas aos profissionais”, conta.





Postar um novo comentário





Comentários

Comente esta notícia






Copyright © 2018 Folhamax - Mais que Notícias, Fatos - Telefone: (65) 3028-6068 - Todos os direitos reservados.
Logo Trinix Internet