Economia Terça-Feira, 21 de Fevereiro de 2017, 16h:03 | Atualizado:

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MPE quer evitar proliferação da “mosca dos estábulos” em Alto Taquari

 

Da Redação

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Até o final do mês de março, o município de Alto Taquari, distante 489 Km de Cuiabá, deverá fiscalizar todas as propriedades e armazéns rurais localizados na zona rural para evitar a proliferação da “mosca dos estábulos”. Para realização dos trabalhos foram contratados dois engenheiros, um agrônomo e o outro ambiental. O compromisso foi firmado ontem (20), durante reunião realizada na sede das Promotorias de Justiça da cidade.

Segundo o promotor de Justiça Marcelo Linhares, também ficou acordado, em uma segunda reunião, que a unidade Odebrecht Agroindustrial de Alto Taquari trabalhará em parceria com o município e continuará prestando orientações gratuitas aos pequenos produtores para eliminação dos focos do inseto e fará a doação de inseticidas, caso necessário. “Todas as propriedades deverão ser visitadas. As unidades produtoras que resistirem à fiscalização municipal sofrerão atuação Ministerial”, avisou o promotor de Justiça.

Ele explica que, com o início da moagem da cana-de-açúcar, prevista para o começo de abril, a previsão é de que a mosca dos estábulos se prolifere, daí a necessidade da adoção de medidas preventivas. Durante a reunião realizada na sede do MPE, a Companhia Brasileira de Energia Renovável de Alto Taquari (Brenco) informou que já encaminhou pedido de queima profilática à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).

“Nesta segunda-feira, realizamos duas reuniões: a primeira com uma equipe do município e a segunda com profissionais da Odebrecht. O resultado de ambas foi bastante positivo pois, além de fixarmos diretrizes de comunicação, também definimos estratégia de apoio mútuo para enfrentamento do problema”, destacou o promotor de Justiça.

MOSCA DO ESTÁBULO

A Stomoxys calcitrans, comumente conhecida como “mosca dos estábulos” ou “mosca da vinhaça” é, atualmente, responsável por causar prejuízos de grande impacto econômico nas cadeias produtivas da pecuária bovina e sucroalcooleira em alguns estados do Brasil, dentre eles Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

O principal problema que a mosca dos estábulos proporciona aos animais é a irritabilidade, causada pelas picadas nas patas e ventre dos animais. O total de danos que essa mosca pode provocar depende, naturalmente, do grau de infestação nos animais.

A mosca do estábulo se reproduz em dias quentes sobre matéria orgânica em decomposição, tais como esterco úmido misturado na palha da cana-de-açúcar, cascas de arroz e capim, assim como em locais com vinhaça acumulada. Cada fêmea vive cerca de 20 a 30 dias e coloca de 200 a 500 ovos durante seu ciclo de vida. A mosca pode voar até 100 km de distância do seu local de origem.





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