Economia Sábado, 18 de Novembro de 2017, 10h:55 | Atualizado:

Sábado, 18 de Novembro de 2017, 10h:55 | Atualizado:

SUSTENTÁVEL

Sesc implanta usina solar em hotel no Pantanal

 

ALINE ALMEIDA
Diário de Cuiabá

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sesc-usina.jpg

 

O uso da energia limpa por meio de um projeto inovador é uma iniciativa adotada pelo SESC Pantanal. A primeira usina solar do Pantanal entra em operação já na próxima segunda-feira. A expectativa é uma economia em torno de 60%, além de contribuir com meio ambiente. 

Christiane Caetano Rodrigues, supervisora do SESC Pantanal reforça a importância da sustentabilidade e da preocupação com meio ambiente. A usina está abrigada no Recanto do Pescador numa área de 28.650 metros quadrados, localizada em Poconé. O novo empreendimento faz parte das comemorações dos 20 anos do hotel. Planejado em plataforma suspensa ante o regime das cheias na região, o projeto de sistema de geração fotovoltaica consiste em um importante marco de sustentabilidade. A usina abastecerá um dos principais pontos turísticos mato-grossenses, o Hotel Sesc Porto Cercado. 

“A usina vai gerar energia, a energia vai ser jogada na rede da Energisa e deve vir como desconto na nossa conta. Ela vai gerar 320 Kva (quilovoltampere), o nosso consumo hoje é em torno de 500 Kva, isso significa uma economia em 60% do consumo”, diz. 

Christiane frisa que o hotel já utiliza energia para aquecimento da água do chuveiro e nos postos de proteção ambiental na reserva. “Ter uma usina é inovador e com a quantidade de energia que gera. Estamos numa região com muito sol e a utilização da energia solar é sustentável”, frisa. 

A usina conta com 1.240 placas que juntas tem capacidade instalada de 300 kW/h e produção mensal de 49.500 kW/h, equivale ao consumo de 309 famílias de até quatro pessoas no decorrer de um mês. A ideia é que o hotel se torne modelo para o turismo sustentável, pois sua gestão contribui de diversas maneiras à sustentabilidade ambiental. Além do uso da energia renovável, a unidade também faz o tratamento de água, esgoto e resíduos sólidos, compostagem do lixo orgânico, que vira adubo e é utilizado na horta cultivada dentro das dependências do hotel. 

O projeto teve início em 2016 e toda implantação da usina é licenciada pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (SEMA). 

O cuidado com a preservação do bioma pantaneiro resultou num Relatório Ambiental Simplificado (RAS) e deste documento foi estratificado o Plano de Controle Ambiental (PCA) da usina fotovoltaica, que inclui quatro programas ambientais visando mitigar impactos causados pelo empreendimento. Sesc Pantanal é considerado polo de referência socioambiental capitaneado pela Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN), com seus 108 mil hectares de área preservada. 

“O Plano de Controle Ambiental reforça o compromisso do Sesc Pantanal com a preservação da biodiversidade pantaneira, a educação ambiental e o turismo ecológico e sua contribuição efetiva para a transformação da matriz econômica local”, confirma SESC. 

 





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Comentários (7)

  • Cezar Lima

    Domingo, 19 de Novembro de 2017, 12h25
  • infelizmente nossos DesGovernos do Brasil só ajuda as Multinacionais e Estrangeiras do setor Energético !!! Temer ainda quer acabar de ferrar consumidor com a Lei Protecionista contra o pequeno e médio produtor como o Sesc q sem ajuda do Governo Corrupto tira do seu próprio bolso Custeio do Investimento Energias Alternativas q gera emprego e renda local!
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  • Luiz Nicolau Kunzler

    Domingo, 19 de Novembro de 2017, 11h25
  • Congratulations ! I thing this is the best way for increasing the ecotourism. The tourist people will see the respect of the enviorement. I recoment the Hotel Pantanal for the people who visit Cuiabá -Mato Grosso. Thanks !
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  • Aparecido Alves Tenorio

    Domingo, 19 de Novembro de 2017, 08h49
  • Vi com meus próprios olhos o projeto de sustentabilidade do hotel sesc porto cercado, inclusive com a reciclagem de todo matéria descartado.Dá um espanto ver tanto matéria recolhido pelos próprios funcionários. MAS O QUE MAIS DOEU FOI VER GARRAFAS PET BOIANDO NO RIO QUE VINHAM DAS CIDADES PROXIMAS. DAÍ PODE SE CONCLUIR: O que não é público e que tem alguém que determina metas e resultados funciona. Quanto aquilo que é público nada tem a oferecer. Aproveite a vá lá conhecer o borboletario e não se esqueça de deixar o celular no apartamento.
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  • Aparecido Alves Tenorio

    Domingo, 19 de Novembro de 2017, 08h49
  • Vi com meus próprios olhos o projeto de sustentabilidade do hotel sesc porto cercado, inclusive com a reciclagem de todo matéria descartado.Dá um espanto ver tanto matéria recolhido pelos próprios funcionários. MAS O QUE MAIS DOEU FOI VER GARRAFAS PET BOIANDO NO RIO QUE VINHAM DAS CIDADES PROXIMAS. DAÍ PODE SE CONCLUIR: O que não é público e que tem alguém que determina metas e resultados funciona. Quanto aquilo que é público nada tem a oferecer. Aproveite a vá lá conhecer o borboletario e não se esqueça de deixar o celular no apartamento.
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  • Hugo

    Sábado, 18 de Novembro de 2017, 23h25
  • Assim como o Luiz Carlos, tb estou curioso sobre a origem dos recursos.
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  • Moises

    Sábado, 18 de Novembro de 2017, 21h49
  • Luís Carlos, o Sesc é privado, não tem pila do governo ...!!!
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  • Luiz Carlos

    Sábado, 18 de Novembro de 2017, 12h52
  • Gostaria de obter informação se o projeto foi custeado por verba publica, se sim, qual o órgão patrocinador. sds Luiz Carlos 99302;0979
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