Economia Sábado, 07 de Novembro de 2015, 10h:17 | Atualizado:

Sábado, 07 de Novembro de 2015, 10h:17 | Atualizado:

SEM CRISE

Setor da construção civil registra crescimento

 

Da Redação
SINOP

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Na contramão da crise que abala o setor da construção civil nacional, o município de Sinop, há 480 km da capital, continua em crescimento acelerado, afirma a arquiteta do município e componente do Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo (CAU/MT), Gislaine Fabris. Apenas em loteamentos, a cidade de pouco mais de 100 mil habitantes, tem planejado para o ano que vem pelo menos oito grandes empreendimentos imobiliários, um salto em comparação ao o ano de 2015, que teve três loteamentos.

O setor da construção civil respondeu por metade das demissões registradas no país no último ano. De acordo com um levantamento realizado pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção (Sinicon), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), entre maio de 2014 e o mesmo período de 2015, houve uma redução de 593.375 empregos com carteira assinada, considerando todos os setores. Desses, 334.735, ou 56,4%, da construção.

A situação em outros lugares do país, apontada pelas estatísticas de desemprego se assemelha a crise de 2004, em que Sinop sentiu a falta de dinheiro circulando no mercado da construção. “Bons profissionais ligavam buscando trabalhar nas obras do meu escritório, e isso é uma coisa muito difícil de acontecer”, conta a arquiteta, que trabalha na área há 11 anos.

Para o coordenador do curso de arquitetura do campus da Universidade de Cuiabá (Unic/Sinop), o surgimento de novos bairros, e a verticalização da cidade também é notória, principalmente no entorno da área em que está sendo construído um Shopping Center região.

“O município age como um polo de arquitetura que tem um alcance aproximado de 980 mil pessoas de toda a região, principalmente da cidade vizinha que é Sorriso”, ressalta. Ele explica também que a expansão influenciou na abertura recente de dois cursos de arquitetura na cidade, um deles tem menos de quatro anos e ainda não formou a sua primeira turma.

 





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