Terminou sem acordo a primeira reunião de negociação da Convenção Coletiva de Trabalho 2017/2018, nesta terça-feira (13), entre o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Cuiabá (SINTRAICCCM) e o Sindicato das Indústrias da Construção do Estado de Mato Grosso (Sinduscon/MT). A reunião contou com a presença de Joaquim Dias Santana, presidente do SINTRAICCCM, dos diretores da entidade, vice-presidente Elias Henrique dos Santos, e diretor sindical Anoar Nunes Feitosa, além dos assessores jurídicos Diego Fernando Oliveira e Vinícius Almeida, e do presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT), Ronei de Lima.
Foram apresentadas propostas de reajuste de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com proposta do representante patronal de reajuste de R$ 3,987 para quem recebe salários de até R$ 2.499,00 e, para quem ganha acima desse valor, reajuste de R$120,00.
Segundo Joaquim Santana, a reunião não foi frutífera porque a classe patronal ofereceu apenas o reajuste sobre o INPC, rejeitado pela categoria. "A nossa contraproposta para a segunda reunião será um reajuste de 8%, superando 2% de ganho real acima do reajuste dado ao salário mínimo. Todos estão com dificuldades, mas não podemos gerar uma classe de trabalhadores com o piso de um salário mínimo”, comentou ele.
Segundo Santana, as empresas querem acabar com o vale combustível, incluso em convenções anteriores. A contraproposta dos trabalhadores foi a criação de um Vale Gás. Para ele, este cenário já é consequência das reformas da legislação trabalhista e previdenciária propostas pelo governo federal. E afirma que tal situação afetará a economia do setor. “As empresas, inclusive as terceirizadas, não conseguirão sobreviver porque os contratos que estão fazendo são inviáveis de serem bancados pelas terceirizadas".
Ronei de Lima propôs alterações para tornar obrigatório plano de saúde com 90% do valor bancado pelas empresas. A proposta patronal foi de 50%. A FETIEMT, assim como fez em anos anteriores, vai acompanhar toda a negociação coletiva da categoria.
Foram discutidos também o fornecimento de treinamento para trabalhadores que tenham sofrido acidentes de trabalho, para obterem recolocação laborativa em outras áreas, regras para descumprimento de convenção coletiva, convênios e descontos em folhas de pagamento e acesso dos sindicatos aos dados de trabalhadores com carteira assinada.
A proposta do sindicato patronal de extinguir o Ticket Combustível, não foi aceita pelos trabalhadores. O encontro na sede do Sinduscon/MT, e teve representantes da diretoria e também de trabalhadores filiados à FETIEMT e ao SINTRAICCCM, além do presidente do Sinduscon/MT, Júlio Flávio Miranda.
Odair
Sábado, 26 de Maio de 2018, 18h27Cleverson vieira da Silva
Terça-Feira, 22 de Maio de 2018, 08h53Anderson Mendes
Quinta-Feira, 07 de Setembro de 2017, 11h22Anderson Mendes
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Quinta-Feira, 07 de Setembro de 2017, 11h19Anderson Mendes
Quinta-Feira, 07 de Setembro de 2017, 10h54Diego
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